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Albert Einstein

"O único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário."

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Agregados



Pela NBR 9935/ 87, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), agregado é definido como material sem forma ou volume definido, geralmente inerte, de dimensões e propriedades adequadas para produção de argamassas e concreto.


Desempenhando uma função econômica da máxima importância – pois geralmente é o elemento de custo mais baixo por unidade, de volume no concreto e no concreto betuminoso, o agregado atua de forma decisiva no incremento de certas propriedades, tais como: a redução da retração (bastante grande na pasta de cimento ), aumento da resistência ao desgastes , além de outras.
Podemos classificar os agregados quanto à origem, às dimensões e à massa unitária.

Classificação dos Agregados

1. Origem; Quanto à origem, eles podem ser:
- Naturais - são aqueles que já são encontrados na natureza sob a forma de agregados : areia de mina, areia de rios, seixos rolados, pedregulhos etc.
- Artificiais - são aqueles que necessitam ser trabalhados para chegarem à condição necessária e apropriada para seu uso: areia artificial, brita etc.
O termo artificial, aqui usado, é quanto ao modo de obtenção, e não com relação ao material em si. Há autores que classificam como artificiais aqueles agregados que são obtidos por processos especiais de fabricação, tais como: escória de alto-forno, argila expandida etc.

2. Dimensões; Quanto às dimensões, os agregados são classificados em miúdos e graúdos. Recebem, entretanto, denominações especiais que caracterizam certo grupos, como: fíler, areia, pedrisco, seixo rolado e brita.
- Agregado miúdo é a areia de origem natural ou resultante do britamento de rochas estáveis, ou a mistura de ambas, cujos grãos passam pela peneira ABNT nª4 (4,8 mm) e ficam retidos na peneira ABNT No 200 (0,075 mm) (NBR 7211).
- Agregado graúdo é o pedregullho (cascalho ou seixo rolado )ou a brita proveniente de rochas estáveis, ou a mistura de ambos, cujos grãos passam por uma peneira de malha quadrada com abertura nominal de 152 mm e ficam retidos na peneira ABNT nª 4 (4,8 mm) (NBR7211).Fíler é o material granular que passa na peneira ABNT nª 100 ( 0,150 mm ), conforme a NBR 5734. Como exemplo temos: cal extinta, calcários etc.
* Areia é o material granular miúdo originado através de processos naturais ou artificiais de desintegração de rochas naturais ou proveniente de outros processos industriais. É chamada de areia natural se resultante da ação de agentes da natureza e de areia artificial quando proveniente de britagem ou outros processos industrias. Pedrisco, também chamado areia artificial, é a mistura, nas mais variadas proporções de brita de graduação 0 ( zero ) com areia artificial.

* Pedregulho é o agregado graúdo que pode ser utilizado em concreto tal qual é encontrado na natureza sem sofrer qualquer tratamento que não seja lavagem e seleção. Em algumas regiões, é conhecido como cascalho ou seixo rolado.


* Brita ou pedra britada é o agregado graúdo originado através da cominuição artificial de rocha
Nota -
Por razões comerciais, classificam-se as britas:
brita zero 4,8 mm a 9,5 mm
brita 1 9,5 mm a 19,0 mm
brita 2 19,0 mm a 25,0 mm
brita 3 25,0 mm a 38,0 mm
brita 4 38,0 mm a 76,0 mm
pedra-de-mão > 76,0 mm
Na designação do tamanho de um agregado, dimensão máxima característica é a grandeza associada á distribuição granulométrica do agregado, correspondente à abertura de malha quadrada, em milímetro, das peneiras das séries normal e intermediária, a qual corresponde uma porcentagem retida acumulada igual ou imediatamente inferior a 5% em massa, de acordo com a NBR 7211.

3. Massa Unitária; Quando à massa unitária, podemos classificar os agregados em:
- leves ( menor de 1 t/m3 ) – pedras-pomes, vermiculite, argila expandida etc. ;
- normais (1 t/m3 a 2/m3 ) – areias quartzosas, seixos, britas de gnaisses, granito, etc. ;
OBS: Os agregados poderão ser usados para misturas de concreto, misturas betuminosas, bases, etc. As suas características e propriedades podem ter efeitos consideráveis na sua qualidade e esses efeitos vão variar de acordo com a finalidade de sua aplicação. Assim por exemplo, agregados arredondados podem levar à instabilidade numa mistura betuminosa, e ao mesmo tempo são ideais como agregado de concreto onde a "trabalhidade" da massa é essencial para a aplicação e compactação. Dessa forma, apesar de termos reunidos todos os testes para agregados no mesmo capítulo, procuramos destacar ,sempre que necessário, as diferenças do emprego em concreto ou asfalto.
Para julgar a conformidade às especificação, apoia-se em informações essencialmente constituídas por resultados de medidas com margens de erro que geralmente não são expressas. Uma das componentes desta margem de erro provém da medida ou do ensaio em si, outras tão importantes quanto a primeira, provém da representatividade da amostra utilizada. Entre os fatores que podem influenciá-la podemos citar: o números de amostras, o modo correto de procedimento na tomada de amostra e a preparação correta da amostra para o laboratório. O responsável por esta coleta, deve estar atento à natureza e ao grau de heterogeneidade do material. Devido às dificuldades que apresentam, os métodos de coleta de amostra são menos definidos do que os dos ensaios propriamente ditos.
Procedimento: Para formação da amostra representativa de um agregado serão colhidas em diferentes pontos do depósito ou material amontoado, amostras parceladas que depois de reunidas, serão misturadas e quarteadas
As quantidades iniciais devem ser:
- para agregados graúdos 65 kg
- para agregados miúdos 25 kg
- para materiais de enchimento 4 kg

Separação de amostra para ensaio
A redução da amostra até a quantidade necessária de cada ensaio pode ser feita através de repartidores de amostra (ver equipamentos de múltiplo uso ) ou através de quarteamento.
. Aplainar a amostra
. Dividir em quatro
. Remisturar e dividir em 4 de novo
. Descortar 2 quartos opostos
. Continuar o processo até que a quantidade necessárias seja atingida.
Remessa de amostra: As amostra de agregados devem ser remetidas ao laboratório em caixas, sacos de tecido cerrado ou outro recipiente capaz de evitar a fuga do material mais fino devidamente identificados.

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Sky Bridge

No alto da montanha Gunung Mat Cincang, na Malásia, está uma das mais incríveis pontes do mundo. Mesmo para leigos em engenharia, imaginar que uma enorme estrutura como esta fica apoiada em um único pilar já é um exercício de tirar o fôlego; como a natureza ao redor da Sky Bridge. A ponte estaiada e curva foi finalizada em 2004 e confia todo o peso do deck de passeio aos oito cabos de aço amarrados na ponta de sua grande pilastra de 87 metros de altura.


A Sky Bridge espalha-se por 125 metros e, graças a sua exclusiva curvatura, oferece diferentes perspectivas de paisagens para os visitantes. O corredor possui 1,80 m de largura e duas plataformas triangulares com o dobro deste tamanho servem como mirantes, oferecendo uma espetacular vista do Mar de Andaman e da ilha tailandesa de Tarutao.









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Fonte:
Site:
DiscoveryBrasil
Tugarip

♦ Viaduto de Millau

O viadulto Millau, considerado o mais alto do mundo aberto ao tráfego de veículos deve-se ao Engenheiro Francês Michel Virgoleux a ideia de abraçar o vale do Tarn com uma ponte multi-cabos,com a ajuda do arquiteto britânico Norman Foster.

O viaduto de Milliau é uma construção de uma beleza e de uma elegância excepcionais, que deve as suas qualidades técnicas ao aço de primeira qualidade fornecido pela Arcelor.
As negociações que conduziram à construção desta obra de arte notável levaram mais tempo do que os trabalhos propriamente ditos. Os primeiros estudos preparatórios datam já de 1987, mas foi preciso esperar até 1996 para obter consenso na abordagem técnica e arquitectónica do projecto.
Depois disso, o governo Francês ainda acrescentou dois anos para decidir concessionar a ponte. Em 2001, os responsáveis optaram por um tipo de construção em aço e, a partir de então, todo foi feito muito rapidamente.
A construção do viaduto de Milliau levou apenas 38 meses. Pouco tempo, dadas as dimensões impressionantes da obra. O tabuleiro tem 2.460 metros de comprimento, 32 metros de largura e 4,2 metros de espessura.
A ponte assenta em 7 pilares, sendo o sétimo pilar o mais curto, mas ainda assim com 77 metros de altura. O pilar mais alto é o segundo, com 244,8 metros. Os travamentos entre pilares são suspensos com dois tirantes. Estes tirantes são fixos por séries de 22 aos mastros, que se apoiam nos outros pilares.
Cada mastro ultrapassa o tabuleiro em 87 metros. Por outras palavras, o pilar mais alto e o seu respectivo mastro perfazem 340 metros, ou seja, mais 19 metros que a Torre Eiffel.
O viaduto de Millau tem um peso total de 242.000 toneladas, o que é muito pouco no dizer dos especialistas. É a utilização do aço que lhe permitiu tal leveza.
No decurso dos três anos, a Arcelor Flat Carbon Steel Commercial forneceu 7.000 toneladas de aço laminado a quente à Profilafroid, que fabricou 173 elementos da ponte, os quais constituem a espinha dorsal do viaduto. O comprimento desses elementos varia entre os 16 e os 24 metros, mas a sua maior parte estão entre os 23 a 24 metros.
Estes elementos da ponte em aço foram montados no sítio da obra mesmo antes de ser elevados nos pilares a partir das duas margens do Tarn, a uma velocidade de 8 metros por hora. Esta operação foi efectuada com uma precisão máxima, controlada em permanência por meio de satélites GPS. ° Aço - A estrutura metálica da ponte pesa 36.000 toneladas. Para além do aço laminado a quente, a Arcelor também forneceu outros volumes importantes de chapa e de perfis para a construção da ponte. O viaduto de Millau ilustra perfeitamente as múltiplas capacidades e possibilidades da construção em aço. A maior parte dos elementos em aço foram soldadas, montadas e pintadas integralmente no solo.
_______________________________________ Fontes: Site: Constructalia . com engenhariacivil . wordpress . com