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Albert Einstein

"O único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário."

quarta-feira, 24 de março de 2010

Serragem em Teares

O processo de serragem nos teares é auxiliado por uma polpa de água, cal e granalha, despejada continuamente sobre a carga, para otimização do corte e resfriamento das lâminas.

A carga pode ser composta ou por bloco único ou por blocos casados, chamando-se de “rolha” o bloco de pequena largura acoplado ao bloco maior e utilizado como complemento de carga em algumas serradas. Os blocos podem ter até 2 m de altura, correspondente à largura máxima admitida para as chapas nas politrizes, e até 4 m de comprimento.

Idealmente não se pode serrar, na mesma carga, blocos com alturas diferentes, materiais com diferentes durezas e chapas com diferentes espessuras, pois provoca-se assim, desgaste diferencial das lâminas, vibração do equipamento má planicidade das chapas e até fragmentação do material.

Ainda nas pedreiras, o afeiçoamento ou esquadrejamento preliminar dos blocos, através de equipamentos monolâmina ou com fios, otimiza a serrada posterior nos teares, possibilitando uma padronização nas dimensões dos blocos, melhor acoplamento ou rejuntamento (chumbamento) dos blocos na carga, maior produtividade por m3 e menor produção de rejeitos (cascões) derivados da serragem.

As lâminas de aço dos teares são tensionadas manualmente, através de cunhas, ou automaticamente, por tensores hidráulicos. O tensionamento fraco implica ondulações longitudinais das lâminas, provocando má planicidade das chapas e menor velocidade de corte. O tensionamento excessivo produz encurvamento transversal das lâminas, acarretando sulcos nas chapas.

Os teares mais modernos dispõem de equipamentos que controlam automaticamente a alimentação e mistura da polpa abrasiva, pois a alimentação deve ser constante, e a viscosidade não pode ser excessiva.

Desdobram-se em média 32 m2 de chapas com 2 cm de espessura ou 49 m2 com 1 cm de espessura, por m3 de rocha serrada nos teares. Dependendo do melhor esquadrejamento do bloco ou blocos, pode-se chegar a 35 m2 de chapa com 2 cm de espessura, e 55 m2 de chapa com 1 cm de espessura.

A velocidade de avanço do corte em teares com lâminas de aço, situa-se ao redor de 20-30 cm/h para mármores e 2 cm/h para granitos. A velocidade de avanço do corte em teares com lâminas diamantadas pode chegar a 50-60 cm/h nos mármores e 4 cm/h em granitos.

Teares mais modernos, inclusive nacionais, com grande capacidade de carga e alta velocidade de movimentação do quadro de lâminas, produzem até 5.000-6.000 m2/mês em granitos e de até 8.000 m2/mês em mármores.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Materiais de construção I - Novos materiais de construção civil




Concreto Transparente





Novo concreto pesa até 30% menos, é até 15 vezes mais resistente e é transparente, com 5% de fibras óticas e 95% de concreto permite a passagem de luz durante o dia.



O “concreto” foi fabricado com cimento, água, areia, obsidiana e o aditivo Critum, também um outro ingrediente o qual não revelaram. Esse último sendo o segredo industrial a ser compartilhado com futuros parceiros de fabricação.


As qualidades físicas apregoadas são dignas de nota: Resistente até 250 mega pascais, contra aproximadamente 25-35 mega pascais dos concretos tradicionais. Com peso médio 30% menor que o concreto convencional.


Mesmo que não seja tudo isso a característica translúcida do material o torna uma excelente opção para fachadas e para reduzir o uso de iluminação artificial. O mais interessante de tudo é que, segundo as duas fontes, o maquinário necessário a fabricação desse novo material é o mesmo usado para fabricação do concreto tradicional.







O concreto translúcido foi desenvolvido na Hungria pela empresa LiTraCon.
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Fontes:
Sites: *Scielo;
*LitraCon;
*Terra;
*Uol.

Sky Bridge

No alto da montanha Gunung Mat Cincang, na Malásia, está uma das mais incríveis pontes do mundo. Mesmo para leigos em engenharia, imaginar que uma enorme estrutura como esta fica apoiada em um único pilar já é um exercício de tirar o fôlego; como a natureza ao redor da Sky Bridge. A ponte estaiada e curva foi finalizada em 2004 e confia todo o peso do deck de passeio aos oito cabos de aço amarrados na ponta de sua grande pilastra de 87 metros de altura.


A Sky Bridge espalha-se por 125 metros e, graças a sua exclusiva curvatura, oferece diferentes perspectivas de paisagens para os visitantes. O corredor possui 1,80 m de largura e duas plataformas triangulares com o dobro deste tamanho servem como mirantes, oferecendo uma espetacular vista do Mar de Andaman e da ilha tailandesa de Tarutao.









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Fonte:
Site:
DiscoveryBrasil
Tugarip

♦ Viaduto de Millau

O viadulto Millau, considerado o mais alto do mundo aberto ao tráfego de veículos deve-se ao Engenheiro Francês Michel Virgoleux a ideia de abraçar o vale do Tarn com uma ponte multi-cabos,com a ajuda do arquiteto britânico Norman Foster.

O viaduto de Milliau é uma construção de uma beleza e de uma elegância excepcionais, que deve as suas qualidades técnicas ao aço de primeira qualidade fornecido pela Arcelor.
As negociações que conduziram à construção desta obra de arte notável levaram mais tempo do que os trabalhos propriamente ditos. Os primeiros estudos preparatórios datam já de 1987, mas foi preciso esperar até 1996 para obter consenso na abordagem técnica e arquitectónica do projecto.
Depois disso, o governo Francês ainda acrescentou dois anos para decidir concessionar a ponte. Em 2001, os responsáveis optaram por um tipo de construção em aço e, a partir de então, todo foi feito muito rapidamente.
A construção do viaduto de Milliau levou apenas 38 meses. Pouco tempo, dadas as dimensões impressionantes da obra. O tabuleiro tem 2.460 metros de comprimento, 32 metros de largura e 4,2 metros de espessura.
A ponte assenta em 7 pilares, sendo o sétimo pilar o mais curto, mas ainda assim com 77 metros de altura. O pilar mais alto é o segundo, com 244,8 metros. Os travamentos entre pilares são suspensos com dois tirantes. Estes tirantes são fixos por séries de 22 aos mastros, que se apoiam nos outros pilares.
Cada mastro ultrapassa o tabuleiro em 87 metros. Por outras palavras, o pilar mais alto e o seu respectivo mastro perfazem 340 metros, ou seja, mais 19 metros que a Torre Eiffel.
O viaduto de Millau tem um peso total de 242.000 toneladas, o que é muito pouco no dizer dos especialistas. É a utilização do aço que lhe permitiu tal leveza.
No decurso dos três anos, a Arcelor Flat Carbon Steel Commercial forneceu 7.000 toneladas de aço laminado a quente à Profilafroid, que fabricou 173 elementos da ponte, os quais constituem a espinha dorsal do viaduto. O comprimento desses elementos varia entre os 16 e os 24 metros, mas a sua maior parte estão entre os 23 a 24 metros.
Estes elementos da ponte em aço foram montados no sítio da obra mesmo antes de ser elevados nos pilares a partir das duas margens do Tarn, a uma velocidade de 8 metros por hora. Esta operação foi efectuada com uma precisão máxima, controlada em permanência por meio de satélites GPS. ° Aço - A estrutura metálica da ponte pesa 36.000 toneladas. Para além do aço laminado a quente, a Arcelor também forneceu outros volumes importantes de chapa e de perfis para a construção da ponte. O viaduto de Millau ilustra perfeitamente as múltiplas capacidades e possibilidades da construção em aço. A maior parte dos elementos em aço foram soldadas, montadas e pintadas integralmente no solo.
_______________________________________ Fontes: Site: Constructalia . com engenhariacivil . wordpress . com